28.10.15

Meus votos na eleição dos jornalistas mais admirados

Mesclei ícones, gente que admiro de longe e colegas com quem convivi e ainda tenho contato ;)


20.10.15

Hit das Antigas: O Bêbado e a Equilibrista

Uma das minhas preferidas da diva Elis Regina, referência direta ao duro período da ditadura brasileira, mescla de aula de história com literatura! Rica letra numa linda voz!!

A canção, de João Bosco e Aldir Blanc, foi coroada como o hino da anistia, quando personalidades brasileiras voltaram do exílio a partir de 1979, em um momento de alívio e festa no país.

A letra faz referência a Clarice Herzog, viúva do jornalista Vladimir Herzog, cuja morte provocada pelo regime repressivo completou 40 anos dias atrás (leia entrevista recente de Clarice clicando neste link). 




Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos...

A lua
Tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel

E nuvens!
Lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Pra noite do Brasil.
Meu Brasil!...

Que sonha com a volta
Do irmão do Henfil.
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora!
A nossa Pátria
Mãe gentil
Choram Marias
E Clarices
No solo do Brasil...

Mas sei, que uma dor
Assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança...

Dança na corda bamba
De sombrinha
E em cada passo
Dessa linha
Pode se machucar...

Azar!
A esperança equilibrista
Sabe que o show
De todo artista
Tem que continuar...

9.10.15

Pague o que achar justo: é o justo!

No último 12 de setembro, finalmente pude visitar o Preto Café, cuja história acompanho via Internet desde o anúncio de inauguração da cafeteria, no bairro de Pinheiros, aqui em Sampa.

Empreitada do colega jornalista Lucas Pretti e mais três sócios, o Preto me chamou a atenção não só porque tem um conhecido envolvido, mas principalmente porque funciona de modo radicalmente diferente da grande maioria dos estabelecimentos comerciais que o rodeiam, SP, Brasil e mundo afora.

Os itens à venda não têm preço pré-definido: você paga o quanto acha justo pagar. Com base não somente pela apresentação do local, dos produtos e do serviço, como também pela exposição das despesas e contas a pagar da casa, pra quem quiser ver, nesse quadro da primeira foto abaixo (e no site da cafeteria, de modo mais detalhado).

Empolgado, fiz questão de conhecer, além de doar utensílios de cozinha que pudessem ser úteis ao Preto, aberto a doações e colaborações sempre, conforme a filosofia colaborativa que o alicerça. E convido todos a frequentarem-no, apoiarem-no e espalhar ainda mais esse conceito, que torço muito para se difundir em outros exemplos concretos.

Ainda dei sorte de encontrar o amigo Lucas, tomando um café saboroso com um quiche de shimeji melhor ainda. Vida longa ao Preto Café!




Não é sensacional?

6.10.15

Hit das Antigas: Menina Veneno, Ritchie

"Meeia noite no meu quaarto, e-la vaaai subiiir..."... o hit da vida de Ritchie é indefectível aos ouvidos de milhões de brasileiros com mais de 20 anos de idade.

"Menina Veneno" puxou as vendas do álbum Voo de Coração, o primeiro solo do cantor, que atingiu mais de 1 milhão de cópias em 1983! Nascido na Inglaterra, Richard David Court conheceu músicos brasileiros em Londres, que o convenceram a vir para o Brasil. Antes de se lançar sozinho, chegou a formar banda, da qual participava Lulu Santos.

Muita gente cantou o sucesso do "abajur cor de carne", inclusive gravando profissionalmente, como os sertanejos românticos Zezé Di Camargo & Luciano, mais de 10 anos depois, com Luciano fazendo uma 1ª voz pouco usual.

Bora soltar a voz e curtir então! O vídeo abaixo é da apresentação no programa Cassino do Chacrinha, quando Ritchie recebeu o DISCO DE OURO de MELHOR CANÇÃO DE 1993! Mal dá pra ver o cantor com pinta de bad boy, mas os clipes da época são sempre mais bacanas...


Meia noite no meu quarto / Ela vai subir
Ouço passos na escada / Vejo a porta abrir

Um abajur cor de carne / Um lençol azul
Cortinas de seda / O seu corpo nu


Menina Veneno, o mundo é pequeno
Demais pra nós dois
Em toda cama que eu durmo / Só dá você, só dá você
Só dá você! Yeh! Yeh! Yeh! Yeh!


Seus olhos verdes no espelho
Brilham para mim
Seu corpo inteiro é um prazer
Do princípio ao sim

Sozinho no meu quarto
Eu acordo sem você
Fico falando pras paredes
Até anoitecer


Menina Veneno, você tem um jeito
Sereno de ser
E toda noite no meu quarto
Vem me entorpecer, Me entorpecer!
Me entorpecer! Yeh! Yeh! Yeh! Yeh!


Menina Veneno, o mundo é pequeno
Demais pra nós dois
Em toda cama que eu durmo
Só dá você, só dá você
Só dá você! Yeh! Yeh! Yeh! Yeh!


Meia noite no meu quarto
Ela vai surgir
Eu ouço passos na escada
Eu vejo a porta abrir


Você vem não sei de onde
Eu sei, vem me amar
Eu nem sei qual o seu nome
Mas nem preciso chamar


Menina veneno, você tem um jeito
Sereno de ser
E toda noite no meu quarto
Vem me entorpecer
Me entorpecer! Me entorpecer!
Yeh! Yeh! Yeh! Yeh!


Menina Veneno, Menina Veneno
Yeh! Yeh!
Menina Veneno, Menina Veneno
Yeh! Yeh!