25.9.14

No Dia do Rádio, o Pai do Gol

Escuto "a rádia" (como é mais legal dizer) todos os dias de semana, e às vezes fds também. Sinto falta quando me falta ou o fone, ou o celular, ou o portátil que fica na cozinha, e sou obrigado a ficar sem ouvir.

Sintonizo principalmente emissoras de programação jornalística, com uma dose variável de humor (da manhã na Band News FM ao Estádio da 97), e de vez em quando músicas. Isso já tem algum tempo e espero que esse veículo siga firme a despeito da concorrência que, quando mais o tempo passa e a tecnologia avança, só cresce.

Mas um dos primeiros nomes do rádio que me marcou, ainda na adolescência, foi o de José Silvério, locutor esportivo de voz e expressões peculiares, principalmente quando o rádio era a única forma de acompanhar uma partida de futebol em tempo real e com muita emoção. Aliás, ser locutor esportivo é algo que eu definitivamente gostaria de poder experimentar na vida!

Hoje o veterano está na Rádio Bandeirantes, embora tenha ganho destaque pela passagem na Jovem Pan, sempre em SP capital. Destaco uma narração especial do mestre Silvério para parabenizar o rádio brasileiro: os gols da final da Copa do Mundo de futebol de 2002, em que ele foi além do "goooool" com lindas e emocionantes palavras. 

Atualização de 01/07/2016:
Quando postei originalmente em 25/09/2014, havia incorporado aqui uma referência da narração de Silvério para os gols do pentacampeonato brasileiro em 2002 que estava disponível no YouTube. Porém, vim a saber esses dias que ele foi removido lá (por infringir os direitos autorais das imagens oficiais da Fifa), então não aparecia mais aqui também. Então, procurei outro registro dessa narração e não o localizei isoladamente ainda, porém nos momentos quase derradeiros do vídeo abaixo, entre o minuto 54'36" e o 55'49", dá pra ouvir a épica narração do 2o gol brasileiro em Yokohama (aliás, quem quiser ver esse vídeo inteiro, é um documentário sobre a carreira de José Silvério, o Pai do Gol, muito bacana de se ver):


24.9.14

Cafaga-me

Esse afaga que é uma beleza! Não só temos
aqui na ADS, como trabalhamos para a marca!
Não é porque eu trabalho a centímetros da garrafa térmica onde duas vezes por dia chega café novo na sala.
É que tem horas no decorrer da jornada que parece que só ele salva a hora.
O cheiro, a fumaça e até a cafeína, ou só ela quando não tem mais tanto cheiro e nenhuma fumaça.
Na hora insossa da manhã, nas horas morosas da metade primeira da tarde, quando parece que a coisa só vai quando rola um pretinho.
Café conforta, café afaga... "cafaga".
Me vê um cafaguinho aí!

8.9.14

Qual o tamanho daquela fome?

Saído do trabalho, a fome dava trabalho.
Frutas na bolsa é alívio temporário, pra bolsa estomacal.
Descido do bus, uma lanchonete, que vontade.
Passeei a vista consolidando o desejo.
E vi que também fui visto ao olhar pra calçada.
O olhar deitado e escuro socou minha fome.
Perdi a vontade.