28.6.13

FUI PRA RUA!!

A onda de manifestações me arrastou na terça-feira da semana passada, dia 18. Aproveitei um compromisso de trabalho entre a República e o Anhangabaú, que acabou no fim da tarde, para me juntar aos milhares que se concentraram diante da Prefeitura paulistana.


Não deu pra ficar muito ali porque infelizmente houve ignorância de alguns tentando invadir o prédio, ou depredá-lo, ou agredir os vigias locais, e aí todos nós da galera "mais sussa" ouvimos disparos de bomba e nos afastamos rumo ao Theatro Municipal.







Inclusive depois vim a saber, durante a própria manifestação que acompanhei até a avenida Paulista, que o furgão branco da Record (foto acima) estacionado diante da Prefeitura acabou sendo incendiado, uma lástima! Eu, como jornalista de formação, poderia estar do lado do carro, trabalhando, se estivesse em outro emprego hoje....

Mas vamos em frente com a multidão pacífica que sabe se manifestar civilizadamente.


Diante do belo prédio do teatro, o pessoal parou a caminhada para se aglomerar, exibir cartazes, fotografar e ser fotografado, embalar palavras, gritos e bordões, e depois seguimos para a Praça da República, que contornamos pela Av. Ipiranga, rumo à Rua da Consolação. Lá, fomos até a Praça Roosevelt e paramos novamente, defronte ao Elevado Costa e Silva/Minhocão.


A massa parecia aumentar cada vez mais, mesmo sendo apenas um dos três grandes grupos que partiu da Praça da Sé, onde a concentração foi agendada para 17h. Do ponto central da cidade, um grupo seguiu para a Prefeitura, outro pegou a direção da Av. Brigadeiro Luís Antônio e um terceiro rumou para o Terminal Parque D. Pedro. O da Brigadeiro, onde estava minha amada esposa, também seguia para a Paulista, que dentro de minutos veria um povo ainda maior tomando conta de ruas, calçadas e canteiros!


A subida para a Paulista, do meu grupo, não foi um Movimento Uniforme (nem Uniformemente Acelerado - pausa para os #colegialfeelings); inclusive um grupelho chegou a gritar para a galera voltar rumo à Prefeitura, então muita gente hesitou por instantes.


Prevaleceu felizmente o bom senso, e tomamos a Paulista, que lindo mar comprido de gente! Passei algum stress quando o pessoal começou a dispersar, depois das 22h, e não encontrava a Arianne. Mas o sentimento de união por uma luta coletiva foi deveras recompensador, assim como o de exercer a Cidadania e moldar a História do país. Ainda mais ao sabermos que, no dia seguinte, o aumento das tarifas de ônibus e trens fora revogado! Vencemos essa!!


13.6.13

Julinha!


Julinha super peludinha com Ari, pré-tosa


Julinha super peladinha me seguindo, pós-tosa

Tava devendo aqui o registro da filha que adotei este ano, em janeiro. Na verdade, ganhei da esposa, a dona original que há acolheu, pela primeira vez, há 16 anos!

Embora essa idade seja praticamente a metade dos meus 31 recém-completos, se consideramos que a contagem etária dos cães requer a multiplicação dos anos vividos pelos humanos temos uma pretinha bem mais idosa do que o branquelo aqui.

Jully (ou Julie, ou, como acabei adotando, Julinha) foi uma das grandes novidades deste 2013 na nossa vida, em nova residência também!

Companheira serena, muito raramente late - mesmo quando passa dias sozinha! Só lhe causam alvoroço as necessidades básicas de comer e passear, quando esperadas e não atendidas logo. Adora ir pra cozinha, cheira o que acha pela frente, e se tem odor de carne por perto, fica na fissura...

Já não escuta nem enxerga de longe, ou com a acuidade de um cachorro jovem, então pouco liga para o que se passa a uma certa distância, inclusive se outro cão se aproxima, se um humano a elogia, essas interações. Gosta da liberdade, de ficar zanzando insanamente lá e cá, repetindo o itinerário dezenas de vezes até dar na telha de comer, beber água ou dormir. Curte brincar de tentar morder, de receber um xameguinho, e se vier acompanhado de um bifinho, melhor ainda!